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| 5CNCTI: 31/07/2024 - Plenária 5 - Nova Indústria Brasil: Missões para CT&I nas empresas - Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI) |
Investimento recorde em inovação empresarial
O diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Gordon, apresentou na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação um panorama sobre o "Plano Mais Produção", parte integrante do programa de governo Nova Indústria Brasil. Gordon destacou a importância dessa iniciativa para fortalecer o setor industrial do país, especialmente após um período de estagnação.
Referindo-se ao governo anterior, Gordon foi enfático ao apontar o desmantelamento das políticas industriais: "O que se viu ali nos últimos 4 anos anteriores do governo anterior foi uma desconstrução do papel do Estado. O Estado e suas estruturas perderam toda a capacidade de construir política pública, de impulsionar a pesquisa, de impulsionar a inovação, de impulsionar o setor industrial a ser mais inovador."
O diretor do BNDES também ressaltou que "virou-se quase um crime falar em política industrial, discutir política de inovação. Não tinha essa agenda, e quem perdeu foi o país."
O "Plano Mais Produção" foi estruturado em quatro eixos principais:
- Inovação
- Exportação
- Sustentabilidade (Eixo Verde)
- Produtividade
Gordon enfatizou a importância do eixo de inovação, destacando um investimento histórico de R$ 66 bilhões para o setor empresarial nos próximos quatro anos. Desse montante, R$ 40 bilhões serão divididos igualmente entre BNDES e Finep, R$ 20 bilhões serão não reembolsáveis da Finep, e R$ 6 bilhões serão destinados a fundos de equity para startups e pequenas empresas.
O diretor ressaltou a necessidade de uma agenda de financiamento clara, constante e expansível ao longo do tempo para o setor industrial. "A indústria precisa começar a defender a sua agenda, que é o Plano Mais Produção. A ideia é que o Plano Mais Produção seja uma política de Estado e que fique para todos, seja qual for o governo que vier para frente", afirmou Gordon.
Ele também destacou a importância da interação entre empresas, universidades e centros de pesquisa, mencionando que muitos projetos apoiados pelo BNDES já preveem essa colaboração. Gordon concluiu enfatizando que o objetivo é criar um ambiente favorável ao estímulo à pesquisa e inovação, impulsionando as empresas a investirem nessa área.
"Nós estamos no início de reconstruir o papel do Estado, de construir uma política pública que conecte o desenvolvimento econômico do Brasil à ciência e à tecnologia", concluiu o diretor do BNDES, ressaltando o compromisso do governo em fortalecer o setor industrial brasileiro através da inovação e da pesquisa.
Além de impulsionar o setor industrial, o plano oferece novas oportunidades para técnicos industriais, especialmente em áreas de alta tecnologia. Com o aumento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, haverá uma demanda crescente por profissionais qualificados para atender às novas exigências tecnológicas.
Para mais informações sobre o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), clique aqui: 5CNCTI: Plenária esclarece proposta do Plano de Inteligência Artificial entregue ao presidente Lula | Atualidade Política (atualidadepolitica.com.br)
