Recentemente, o Brasil começou a taxar o excedente de energia solar produzido por novos geradores residenciais e comerciais. O país é atualmente o oitavo maior produtor de energia solar no mundo. Antes da nova taxa, as pessoas que tinham sistemas de placas solares instalados em suas casas ou comércios podiam gerar mais energia do que precisavam e enviar o excedente de volta para a rede elétrica, o que lhes garantia um crédito para usar mais tarde. No entanto, agora, esse crédito está sendo taxado.
A taxa é calculada multiplicando a energia excedente pelo preço do quilowatt-hora e por um percentual que varia de acordo com a concessionária local de energia. Por exemplo, na cidade de São Paulo, a taxa para um excedente de 300 kWh seria de R$ 9,90, sem impostos.
Quem já instalou seus sistemas até janeiro de 2023 só começará a pagar a taxa em 2045. Porém, quem instalou após essa data já está pagando, e o percentual aumentará a cada ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) justifica que a taxa é pelo uso da rede elétrica e que antes não era cobrada para incentivar a geração solar.
Apesar da nova taxa, a economia obtida com os painéis solares ainda é vantajosa. Para muitos, o investimento em um sistema de placas solares se paga em cerca de quatro anos e meio. A energia solar continua sendo uma opção importante para quem busca economia e sustentabilidade.