O Metrô do Distrito Federal (DF) lançou hoje (20) a Estação Solar Guariroba. O projeto é totalmente sustentável e o primeiro com captação de energia solar e na América Latina.
A Estação Guariroba conta com 578 placas fotovoltaicas,
responsáveis por gerar energia limpa com utilização de luz solar
responsáveis por gerar energia limpa com utilização de luz solar
Segundo o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, a previsão é de que a companhia consiga economizar cerca de R$ 150 mil ao ano. “A economia financeira será investida na expansão do próprio sistema, buscando sempre implementar em mais estações e tecnologia. Isso é crucial para a mobilidade de Brasília, que não deve ser pensada apenas com a intenção de transportar, mas de ser sustentável”, disse.
Primeira fase
Além da estação Guariroba, a primeira fase do projeto tem mais três plantas de energia solar previstas para serem instaladas até 2019: nas estações Samambaia Sul e Feira, além de uma Usina Solar no Centro Operacional da Companhia, esta com capacidade de gerar 3,5 megawatts (MW).
A expectativa é de que o projeto economize cerca de R$ 1 milhão por mês, graças à captação de energia solar, melhore a infraestrutura da rede metroviária e reduza a tarifa cobrada dos usuários, hoje no valor de R$ 5. “Além da melhoria nas instalações, com a captação da energia solar, futuramente conseguiremos baixar o valor da tarifa”, disse Marcelo Dourado. A conta de energia elétrica do Metrô-DF gira em torno de R$ 4 milhões por mês.
Com a implantação das estações e a usina, ao todo, serão produzidos 5 MW de energia por mês, o equivalente a cerca de 33% da demanda de energia contratada pelo Metrô-DF (15 MW).
De acordo com a assessoria do Metrô-DF, 38 empresas concorreram no processo licitatório. O valor da licitação é de R$ 873,871,00. Os recursos financeiros para a construção da Estação Solar Guariroba fazem parte do projeto de modernização de energia da empresa, com contrato de financiamento entre o Governo de Brasília e o Banco do Brasil. As placas fotovoltaicas têm garantia de eficiência de até 25 anos.
Fonte: EBC