É um acordo bilateral entre os países que envolve transmissão de megawatts: "Quando um precisa, o outro entrega", diz Luiz Barata, diretor do ONS.
As geradoras brasileiras não enfrentaram, até recentemente, cenário de sobra de energia. A situação de três térmicas descontratadas é inédita. Exportar para a Argentina seria uma saída.
Se esses acordos forem fechados, não vão poder influenciar tarifas no Brasil.
"Os preços aqui são calculados a partir do custo marginal de produção. Se houver exportação, essa carga não vai ser levada em conta e não vai afetar esse cálculo."
Maria Cristina Frias
Fonte: Folha de S. Paulo