Você já pensou em produzir a sua própria energia elétrica? Isto está mais viável no Brasil após a revisão da Resolução Normativa nº 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel. O novo texto aprimora o processo de regulamentação e cria novas oportunidades de negócio para o segmento na instalação de pequenos sistemas de energia renovável, utilizando, por exemplo, painéis solares fotovoltaicos, biodigestores e microturbinas eólicas.
Entre as mudanças está a criação de duas novas modalidades de geração distribuída:
– o autoconsumo remoto, que permite que um gerador utilize créditos em outra unidade consumidora. Por exemplo, uma empresa produzir energia em seu galpão e utilizar os créditos em seu escritório ou ainda gerar energia numa casa e utilizar os créditos num apartamento;
– e a geração compartilhada, que possibilita que diversos interessados se unam em um consórcio ou cooperativa.
De acordo com o diretor executivo da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia, as novas medidas colocam o Brasil num patamar importante no cenário internacional de mitigações dos gases causadores do efeito estufa, e ainda traz boas perspectivas quanto ao futuro do setor. “O Brasil acaba de entrar para o rol dos países com algumas das melhores práticas internacionais para favorecer o crescimento da micro e minigeração. A Absolar prevê que o mercado de micro e minigeração, que este ano já cresceu 300%, vai continuar com uma curva de crescimento acelerada nos próximos anos”, destacou.
As novas regras começam a valer a partir de 1º de março de 2016. A Aneel prevê, que até 2024, cerca de 1,2 milhão de unidades consumidoras passem a produzir sua própria energia.
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Fonte: the greenest post